Benfica vence em Arouca e tem um pé na Final Four da Taça da Liga. As mudanças táticas.

O Benfica entrou em Arouca a saber que a derrota colocava as águias fora da competição. Numa altura em que Schmidt começa a ser contestado por alguns resultados menos conseguidos, o técnico decidiu mudar o esquema habitual, colocando uma linha de 3 centrais e jogando com João Neves e Aursnes nas alas. Na frente do ataque, destaque para o regresso à titularidade de Di Maria e Gonçalo Guedes. Este último incansável na pressão alta e na ajuda à equipa sem bola, ações que outros avançados do plantel não têm feito. O Benfica mostrou-se mais intenso e rápido na circulação de bola, tendo feito uma excelente primeira parte. Os encarnados chegaram ao golo por intermédio de Di Maria, após a marcação de um livre direto, aos 26 minutos. O Benfica controlou totalmente o primeiro tempo, não tendo o Arouca chegado à baliza de Trubin, exceção feita a um remate de David Simão, sem perigo. Na 2.ª parte, o Benfica não foi tão intenso mas continuou à procura do golo da tranquilidade. O Arouca aparece mais no jogo após o golo anulado a João Mário mas sempre com pouco perigo. Artur Cabral aumentou a vantagem para as águias aos 74 minutos e matou a partida. O Arouca só fez um remate verdadeiramente perigoso no tempo de compensação. Pouquíssimo Arouca para uma equipa que tinha ambições de chegar à próxima fase, depois da vitória frente ao AVS Sad. Os melhores do Benfica, sem dúvida nenhuma foram João Neves e João Mário. Ambos preponderantes nas ações atacantes dos encarnados. Um sistema que Roger Schmidt admite repetir "mediante o adversário". Com esta vitória, basta ao Benfica empatar o último desafio na Luz, frente ao AVS Sad para estar na próxima fase da Taça da Liga, podendo até perder o encontro pela diferença de 1 golo.