CHEGA aproveita posições da esquerda para apoiar medida da CIP

Já começa a ser habitual. A esquerda apoia, o CHEGA crítica. A esquerda crítica, o CHEGA apoia. E não só. Sendo esta uma medida popular, desacompanhada de especificidades como a redução ou não da TSU ou com a medida ou não do salário mínimo nacional, só por si parece ser boa. Ou seja, a "julgarmos o livro pela capa", quase que diria ser unânime o apoio dos trabalhadores. Acontece que, até ao momento, não foi audível as condições dessa proposta, de forma a que a esquerda e o PS convençam as pessoas que a mesma é melhor do que outras que se possam adotar. Falta comunicação e clareza. Sem elas, o oportunismo político vence. Já não se fala se proposta é boa ou má. Só faltam perceber as condições que a mesma tem para ser aplicada. Como por exemplo, não fazer substituir essa medida pelo aumento do salário mínimo ou diluir o 15.º mês pelos 14 meses. O combate ao populismo, faz-se explicando, de forma a que seja claro para todos.