CHEGA e IL tiram o tapete ao Governo Regional dos Açores e provocam crise política.

25-11-2023

As últimas eleições regionais dos Açores, em 2020, definiram novas coligações e acordos de incidência parlamentar. O PS voltou a vencer as eleições mas não reuniu condições de governabilidade. Se por um lado o apoio do Bloco de Esquerda não seria suficiente, por outro o PSD conseguiria acordos com o CDS, PPM, CH e IL. Em 2021, o Presidente do CHEGA dos Açores, um de dois deputados eleitos, passa a independente e desfilia-se do partido. Já em Março deste ano, a Iniciativa Liberal e o então deputado independente, anunciaram romper com o acordo que sustentava o Governo Regional. Curiosamente, não foi pela mão do independente Carlos Furtado que o Orçamento não passou. No dia de ontem, foi chumbado o Orçamento para 2024 nos Açores, com os votos contra do PS (25) BE (2) e IL (1). Votaram a favor o PSD (21), CDS (3), PPM (2) e o independente Carlos Furtado (ex-CHEGA). O PAN (1) e o CHEGA (1), abstiveram-se. O Governo do PSD/CDS/PPM não conseguiu segurar a legislatura com os acordos que fizeram com o CH e a IL, tendo o Orçamento sido rejeitado por apenas um voto. Numa altura em que se discute os possíveis acordos parlamentares que vão resultar das eleições legislativas, cai um Governo Regional devido à quebra de acordo entre a direita portuguesa. O Presidente da República vai reunir todos os partidos, no próximo dia 30 de Novembro e decidirá o futuro desta legislatura nos Açores. O cenário de eleições antecipadas é bem provável. 

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