Um conflito em que não deve haver escolhas. Manifestações pró-Israel e pró-Palestina são incompatíveis?

Alguém que explique o seguinte: Manifestações pela liberdade do povo palestiniano não significa apoiar ações terroristas do Hamas, nem estar contra o povo israelita. Quem recrimina as vidas perdidas de centenas de Israelitas, também é obrigado a recriminar as vidas perdidas de centenas de palestinianos. Porque os mais de 2 Milhões de Palestinianos não são o Hamas. São é controlados pelo Hamas. Tal como a Al-Qaeda ou o Estado Islâmico não são os muçulmanos e o Mundo árabe. O movimento pró-palestina não surge para glorificar o Hamas mas sim pela retaliação "sem precedentes" contra a Palestina, que matará milhares de inocentes, assim como pela libertação da Palestina em relação ao Hamas e de todos os grupos terroristas. É uma questão humanista e não de apoio a um agressor terrorista. Proclamam a libertação desse povo, um problema que já tem barbas, não vem de agora. Quando se diz que o povo Palestino apoia o Hamas, não se percebe o que está por trás dessa afirmação. O povo Palestino que vive na faixa de Gaza, já passa fome e já só tem água durante 4 horas por dia há muito tempo. E é este grupo terrorista que dá assistência e dinheiro a esse povo. Aliás, muito do recrutamento feito pelo grupo terrorista, deve-se a isso. Estima-se que 60% do povo palestiniano vive em condições de pobreza extrema e 80% estão desempregados. Nessas condições, é fácil para os terroristas recrutarem pessoas para o seu grupo, porque o único meio de sobrevivência dessas pessoas é estarem no Hamas. Isso não significa que os Palestinianos na sua maioria apoiem ações terroristas ou que são terroristas. Excepto os ataques de 11 de Setembro, nada tem paralelo com a violência empregue pelo Hamas. Descendentes de famílias palestinianas já vieram dizer que o melhor para os seus entes era a eliminação do Hamas. NÃO HÁ DÚVIDAS QUE O HAMAS É UM GRUPO TERRORISTA. Não se podem confundir as coisas. Se a discussão se cingir a falarmos de humanidade, não é possível ignorar nem o lado de Israel, nem o lado da Palestina. Se isso acontecer, só estamos a ser oportunistas e estúpidos. O que é desejável é evitar um maior número de vidas inocentes perdidas do lado de Israel e Palestina. Libertar os israelitas que foram sequestrados e são torturados pelo Hamas e proteger o povo da Palestina desse grupo terrorista, dando condições e regulamentando democraticamente aquele Estado. Ataques a vidas inocentes, têm o mesmo peso, não podem ser distinguidas. Não sigam só o lado político, tendo de optar por um lado ou outro. Sigam o lado da humanidade, pois o direito à vida e à integridade não deve ser alvo de escolha.